A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico caracterizado por uma alteração cerebral, que dificulta o julgamento correto sobre a realidade, causando mudanças no comportamento, no pensamento e nas emoções do paciente.
Pode-se dizer que a esquizofrenia sempre existiu, pois há descrições históricas de alguns milênios atrás que descreviam casos de psicose que, segundos os critérios atuais, poderiam ser classificados como esquizofrenia.
Na população, sua frequência é de 1 para cada 100 pessoas. Estima-se que, no Brasil, há cerca de 1,6 milhão de esquizofrênicos e, no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 20 milhões.
A esquizofrenia se instala em jovens e a incidência é igual tanto para homens, quanto para mulheres. Porém, o pico da instalação da doença no homem é por volta dos 25 anos de idade, enquanto da mulher, ocorre mais tarde por volta dos 29 e 30 anos.
Sintomas
Os principais sintomas são divididos em dois grupos, chamados de sintomas positivos e sintomas negativos.
Os principais sintomas positivos são:
- Delírios – Se caracterizam por visões distorcidas da realidade, em que a pessoa tem certeza de ideias e pensamentos que não correspondem ao real;
- Alucinações – Se caracterizam por percepções irreais, que ocorrem independentemente de estímulos externos;
- Alterações do pensamento – Se caracterizam por ideias e por pensamentos se tornando confusos e desconexos.
Sintomas positivos são os que respondem mais rapidamente ao tratamento.
Já os sintomas negativos são mais resistentes ao tratamento, como alterações da afetividade.
Outros sintomas são:
- Diminuição da motivação;
- Dificuldade de concentração;
- Alterações da motricidade;
- Desconfiança excessiva;
- Indiferença.
Diagnóstico
Não existe nenhum tipo de exame de laboratório que permita confirmar o diagnóstico da doença. Por isso, o diagnóstico é feito pelo psiquiatra, através dos sinais e sintomas apresentados pelo paciente.
Tratamento
O tratamento da esquizofrenia deve ser feito durante toda a vida. Seu objetivo é controlar os sintomas, para que o paciente possar retomar sua rotina, mas deve ser continuado, mesmo após o fim dos sintomas. É feito o uso de medicamentos, assim como, a realização de psicoterapia e terapia ocupacional. Os medicamentos contribuem para o alívio dos sintomas na fase aguda da doença e na prevenção de novos episódios, enquanto a terapia contribui para que a pessoa com esquizofrenia consiga se reintegrar à sociedade.
A terapia eletroconvulsiva (ECT) também pode ser considerada em casos de adultos com esquizofrenia que não respondem aos remédios. A técnica evoluiu muito, nos últimos anos.
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