O que é?
A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica que afeta principalmente a coordenação motora e os movimentos do corpo. Além dos sintomas motores clássicos, como tremores, rigidez muscular e dificuldade de equilíbrio, a doença de Parkinson também pode apresentar comorbidades psiquiátricas, o que agrava os desafios enfrentados pelos pacientes.
A doença ocorre devido à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem a substância dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos provocando os sintomas acima descritos.
As comorbidades psiquiátricas mais comuns associadas à doença de Parkinson são a depressão e a ansiedade. A depressão pode se manifestar como sentimentos persistentes de tristeza, desesperança e desinteresse nas atividades cotidianas. Já a ansiedade pode causar preocupação excessiva, medos irracionais e ataques de pânico. Essas condições podem ser decorrentes do impacto emocional de conviver com uma enfermidade crônica, bem como de alterações químicas no cérebro causadas pela doença de Parkinson.
Sintomas
Os sintomas da doença de Parkinson consistem no aumento gradual de tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. Estes sintomas podem variar durante o dia e tornam-se mais intensos quando a pessoa fica nervosa, desaparecendo quando se distrai.
Um dos primeiros sinais apresentados pelos familiares é que o paciente leva mais tempo para realizar atividades que anteriormente realizava com maior facilidade, como banhar-se, vestir-se, cozinhar e escrever. Outros sintomas podem estar relacionados ao início da doença: rigidez muscular, diminuição da quantidade de movimentos, distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dor, tontura e distúrbios do sono, respiratórios e urinários.
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico da doença de Parkinson com comorbidades psiquiátricas é geralmente realizado por um neurologista, que avaliará os sintomas motores e psiquiátricos do paciente. Exames neurológicos, como a avaliação dos reflexos e da coordenação, podem ajudar a confirmar o diagnóstico da doença. No caso das comorbidades psiquiátricas, é importante que o paciente seja avaliado por um psiquiatra, que poderá identificar os sintomas específicos e fornecer um tratamento adequado.
O tratamento da doença de Parkinson com comorbidades psiquiátricas envolve uma abordagem multidisciplinar, que combina medicamentos, terapia física e ocupacional, além de intervenções psicoterapêuticas. Os medicamentos utilizados para tratar os sintomas motores do Parkinson também podem ajudar a aliviar os sintomas psiquiátricos, como a depressão e a ansiedade.
O acompanhamento regular com profissionais de saúde especializados permitirá a adaptação do tratamento segundo as necessidades individuais, buscando melhorar a qualidade de vida e o bem-estar emocional dos pacientes. Um dos tratamentos que auxiliam nesse processo é o Eletroconvulsoterapia (ECT), procedimento que consiste na estimulação no cérebro de forma controlada, por meio de corrente elétrica, também indicado para esse tipo de transtorno.
O INEMP dispõe desse tratamento, caso queira saber mais sobre os serviços, entre em contato através de nosso WhatsApp e saiba mais.
WhatsApp: (16) 99603 5060
Equipe INEMP